Cães Pretos
- Edição Abril 1993
- Colecção
- ISBN 978-972-662-313-7
- Páginas 184
- Dimensões 14,80 x 22,20
Dois jovens membros do Partido Comunista, June e Bernard, conhecem-se em Londres em 1946. Apaixonam-se perdidamente e casam-se. Durante a lua-de-mel em França, June sofre uma experiência que altera a sua vida: descobre a religião e acaba por renunciar ao partido. Cinco anos depois, June e Bernard Tremaine separam-se. Nunca chegam a divorciar-se nem a envolver-se romanticamente com outras pessoas. Embora as convicções vão enfraquecendo lentamente, Bernard mantém-se no partido até 1956. June e Bernard voltam a aparecer na história apenas 40 anos mais tarde, quando o seu genro, Jeremy, investiga a história pessoal e intelectual de ambos.
Religião versus razão. A memória de um versus a memória de outro. Amor versus existência diária. Sacrificar o individual pelo bem das massas. É disto que nos fala Cães Pretos.
Tendo como cenário a queda do Muro de Berlim, Cães Pretos recua no tempo até à Europa do pós-guerra e mostra como a guerra e os seus demónios mudaram o destino de uma família. Metafórica e literalmente, os cães pretos do título percorrem a paisagem deste romance - a Europa e a família Tremaine.
Cães Pretos mostra as qualidades e capacidades literárias de Ian McEwan, que desenvolve improváveis e excepcionais combinações de suspense, ética, filosofia e ideologia política e religiosa. Noutras mãos, semelhante mistura poderia tornar-se letal; nas mãos de McEwan, é simplesmente inebriante.
«Uma prosa magnificamente evocativa [...] A visão da Europa transmitida por este romance é aguda e vibrante, vívida na sua complexidade moral.»
NEW YORK TIMES BOOK REVIEW