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O Homem de Neandertal

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O Homem de Neandertal

Svante Pääbo

  • Edição Outubro 2019
  • Colecção Ciência Aberta, Plano Nacional de Leitura
  • ISBN 978-989-616-935-0
  • Páginas 432
  • Capa Brochada/capa mole
  • Dimensões 13,5x21
€18,00 €10,80
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Edição em parceria com a Fundação Francisco Manuel dos Santos.

«O Homem de Neandertal é uma história que nos revela um novo campo científico.»

Carl Zimmer, New York Times Book Review

«Se existe um nome associado ao ADN antigo é o de Svante Pääbo. O Homem de Neandertal é um livro muito oportuno, belamente escrito e uma leitura indispensável.»

Nature

«Pääbo dá-nos um relato pessoal fascinante do desenvolvimento da paleogenética e da revolução técnica que tornou esse novo campo possível.»

Science

O Homem de Neandertal conta a extraordinária história do geneticista Svante Pääbo na sua tentativa de responder à questão: o que podemos aprender dos genomas dos nossos parentes mais próximos na árvore da evolução?

Começando com o estudo do ADN em múmias egípcias na década de 80 e culminando na sequenciação do genoma do homem de Neandertal em 2010. O Homem de Neandertal descreve os eventos, as intrigas, os falhanços e os triunfos desses anos cientificamente muito ricos pelo prisma de um pioneiro e descobridor no campo do ADN antigo. Aprendemos que os genes do Neandertal oferecem uma perspectiva única nas vidas dos hominídeos nossos parentes e pode conter a chave para revelar o mistério da sobrevivência do Homo Sapiens enquanto o Homo Neanderthalensis se extinguiu.

As descobertas de Pääbo não redesenharam apenas a nossa árvore genealógica, mas ajudaram também a reescrever os fundamentos da história humana – o início biológico do moderno Homo Sapiens, quer dizer, os antepassados directos de todos os seres humanos que vivem hoje. O leitor ficará a perceber melhor como nos tornámos humanos.

Excerto

«Abrimos a garrafa de champanhe que estava guardada no frigorífico da sala de café do laboratório. Sabíamos que, se aquilo que estávamos a ver era realmente ADN neandertal, se abria todo um vasto campo de possibilidades. Poderia ser possível, um dia, comparar genes inteiros, ou qualquer gene específico, dos neandertais com os genes correspondentes das pessoas vivas actualmente.

Quando regressei a casa a pé, através da silenciosa e escura Munique (tinha bebido demasiado champanhe para conduzir), ainda me custava a acreditar no que tinha acontecido. Deitei-me, mas não consegui adormecer. Não parava de pensar nos neandertais e no espécime cujo ADN parecíamos ter acabado de identificar.»