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O Mundo Pós-Americano

Fareed Zakaria

  • Edição Janeiro 2008
  • Colecção Trajectos
  • ISBN 978-989-616-267-2
  • Páginas 256
  • Dimensões 0 x 0
€14,64 €8,78

Do mesmo autor de O Futuro da Liberdade (ed. Gradiva), a Gradiva publica agora O Mundo Pós-Americano de Fareed Zakaria. Há semanas consecutivas nos tops de vendas americanos, esta nova obra do editor da revista Newsweek International analisa a actual distribuição do poder no mundo.

Com as suas habituais lucidez e perspicácia, Fareed Zakaria retira as devidas lições das duas grandes deslocações de poder ocorridas no passado - a ascensão do mundo ocidental e a ascensão dos Estados Unidos - e conclui o que podemos esperar da terceira deslocação: a «ascensão dos restantes», isto é, o crescimento de países como a China, a Índia, o Brasil, a Rússia, a África do Sul e muitos, muitos outros.

Este crescimento económico cria uma nova paisagem mundial, na qual o poder se desloca e a riqueza e a inovação irrompem em locais inesperados. O crescimento económico gera ainda confiança política e orgulho nacional. A confirmar-se esta tendência, a globalização ver-se-á cada vez mais confrontada com o nacionalismo - tensão que definirá provavelmente as próximas décadas. O crescimento mundial traduz-se em muitas coisas boas, mas também cria muitos problemas que o mundo não está ainda preparado para enfrentar. O debate político actualmente em curso nos Estados Unidos ignora por completo este desenvolvimento mais vasto, obcecado como está com questões como o terrorismo, a imigração, a segurança interna e os pânicos económicos. Os verdadeiros desafios que se colocam ao país vêm dos vencedores, e não dos vencidos, do novo mundo.

O grande desafio colocado à Grã-Bretanha foi o declínio económico. O desafio agora enfrentado pelos Estados Unidos é o declínio político, pois, à medida que «os restantes» crescem em importância, o papel central dos Estados Unidos ver-se-á necessariamente reduzido. Washington precisa de dar início a uma transformação séria da sua estratégia mundial, passando de hegemonia dominante a algo mais parecido com um corretor honesto. Tem de procurar partilhar o poder, criar alianças, granjear legitimidade e definir a sua ordem de trabalhos mundial - tudo tarefas hercúleas. Nada disto será fácil para a maior potência que o mundo já conheceu - a única potência com verdadeiro poder durante muito tempo. Mas como ficamos a saber graças a este livro profundamente pertinente e esclarecedor, tudo isso está a mudar. O mundo que nos espera é, pois, pós-americano.