Ficção, Poesia

Metade Comédia, Metade Drama

O contador de histórias tem manifesto prazer em contá-las. Desde logo deve ser um prazer de demiurgo. Porque o contador de histórias cria o mundo da sua história. Mas esse prazer toma, em certos momentos, uma…
- 10%

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Colecção: Fora de Colecção
ISBN:
978-972-662-646-6
Edição actual:
1998
Páginas:
160
Descrição

O contador de histórias tem manifesto prazer em contá-las. Desde logo deve ser um prazer de demiurgo. Porque o contador de histórias cria o mundo da sua história. Mas esse prazer toma, em certos momentos, uma expressão particular… quando o narrador encontra a palavra que lhe parece exacta, quando mede bem a articulação, quando acerta na escolha de, entre os ritmos possíveis da história (porque uma história pode ser sempre contada a diferentes ritmos), o seu, o seu tempo pessoal próprio, com que ele afecta a história quando a está a criar, ou a recriar.
O Keil do Amaral contava as suas histórias com um tempo de café de província ao fim da manhã de domingo. De maneira que a história era toda ela suspense. Quaisquer suspenses que houvesse pelo meio sofriam a sobredeterminação do suspense total, que já vinha de trás.
JOSÉ FERNANDES FAFE

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