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Emoção Artificial
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Emoção Artificial

Jorge Gomes Miranda

  • Edição Maio 2023
  • Colecção Fora de Colecção, Desafios digitais e Inteligência Artificial
  • ISBN 978-989-785-210-7
  • Páginas 168
  • Capa Brochada/capa mole
  • Dimensões 978-989-785-210-7
€16,50 €14,85

Uma obra criativa em diálogo com a Inteligência Artificial e o Algoritmo. Todos os poemas perseguem e questionam essas duas noções e realidades que já moldam e moldarão a vida do homem.

O mundo de agora que tempo e espaço concede ainda à inteligência poética? Que lugar ocupa esta ao lado das outras inteligências humanas face à inteligência artificial? E quais as consequências da presença hegemónica do algoritmo na (des)construção das nossas vidas?

Um dos filões de sentido de Emoção Artificial radica no método de investigação e escuta dos ruídos do mundo, distanciando-se de uma ideia de pureza, perfeição, neutral e amoral, associadas à vida no futuro.

Muitos dos personagens do livro — robots com envolvimento imaginativo e emocional com os humanos — evoluem de visita a lugares e personalidades em risco num tempo vindouro, mas cujo tumulto interior é posto em cena hoje quotidianamente.

Tempo presente alteado também através da nomeação das múltiplas tarefas e lugares criativos e de dissidência que o algoritmo não consegue diluir ou subjugar nas suas pesquisas; e da criação de outros modelos de linguagem alternativos nas procuras de novos mundos.

Daí a importância do erro e da imperfeição como constitutivos da ideia de beleza e da imprevisibilidade, pois nada do que é humano é estranho ao poema: a doença, o sofrimento e a crueldade, ou a compaixão, a alegria, a liberdade de pensamento e o amor.

Por isso basta que um leitor se aproxime para que os versos se disponham para a acção na sociedade do desconhecimento.

Observadores do homem no tempo presente e prenunciando o incerto mundo novo, estes corpos e máquinas conceptuais como que nos interpelam para esta distópica possibilidade: e se, sem absurdo, na sociedade do futuro os robots forem mais emotivos, compreensivos, compassivos do que os próprios humanos?

Chegaremos um dia a dizer que um humano precisa de um robot, do mesmo modo que, clamor tantas vezes inatendido, hoje sentimos que um humano necessita a seu lado de outro humano?