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Do Pântano Não se Sai a Nado

Meias Verdades nos Consulados de Salazar e Caetano, no Contexto da Revolução de Abril e na Progressiva Consolidação Democrática.

Joaquim Silva Pinto

  • Edição Janeiro 2014
  • Colecção Fora de Colecção
  • ISBN 978-989-616-599-4
  • Páginas 144
  • Dimensões 0 x 0
€12,50 €7,50
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Joaquim Silva Pinto - Memórias incríveis da ditadura e democracia

Ministro da ditadura antes do 25 de Abril e indefectível apoiante de Mário Soares depois, conta-nos histórias por dentro de dois regimes: o plano de Marcelo Caetano para a descolonização e o golpe que Spínola e Costa Gomes lhe propuseram. O olheiro de Sá Carneiro. A origem da frase de Mário Soares: “republicano, socialista e laico”. E o escândalo provocado por Marcelo Rebelo de Sousa na sala VIP do Aeroporto de Lisboa...

Leia aqui os excertos mais marcantes da recente entrevista do autor à revista Visão (21 de Março 2019).

Passados todos estes anos, reveladas, enfim, por tantas situações, o carácter, as capacidades e as compreensíveis limitações dos seus protagonistas «oficiais», reforça-se o sentimento ou mesmo a convicção de haver algo ainda por contar na história do 25 de Abril. Terá sido habilmente construído, aquilo que cada vez mais se apresenta como lenda dos capitães de Abril?

 

 

A verdade é que vão desaparecendo, sem a narrar, aqueles que poderiam ter contado a verdadeira história. Porventura os seus verdadeiros arquitectos e decisores.

 

 

Neste livro, uma personalidade que foi protagonista e teve um convívio privilegiado com os acontecimentos e os actores políticos da época vai mais longe, formulando dezenas de perguntas de difícil resposta sobre razões e consequências de acontecimentos que acompanhou pessoalmente ou dos quais teve conhecimento por fontes fidedignas, perpassando pelos consulados de Salazar e Marcelo Caetano, a crise do Regime da Constituição de 1933, a envolvência da Revolução de Abril, fixando-se concretamente sobre os que terão podido ser, pelas qualidades pessoais e estatuto, os seus verdadeiros mentores, para depois se focalizar em episódios da gradual consolidação democrática e finalizar com uma perspectiva sobre o futuro de Portugal a partir da eleição do próximo Presidente da República.

 

 

Ao perfil de personalidades com quem conviveu e à exactidão de factos concretos, muitos dos quais pouco conhecidos da generalidade das pessoas, adiciona a formulação de interrogações que desafiam o leitor a encontrar por si as melhores respostas para ocorrências nunca credivelmente explicadas. Numa linguagem acutilante, visa, como diz,despertar a bela adormecida, enfrentando decididamente as meias verdades que convenientemente foram sendo transformadas em lugares-comuns.