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MÉTODOS NÃO INTERFERENTES EM PESQUISA SOCIAL

Raymond M. Lee

  • Edição Janeiro 2003
  • Colecção Trajectos
  • ISBN 978-972-662-887-3
  • Páginas 252
  • Dimensões 0 x 0
€17,16 €10,30

A entrevista, o questionário, a observação de grupos - métodos e técnicas de aplicação muito frequente na pesquisa em ciências sociais implicam a interacção directa dos investigadores com as pessoas relacionadas com as matérias em estudo. Assim, os dados produzidos são marcados pela chamada interferência, a qual de alguma maneira se reflecte nos resultados finais.
Este livro pretende mostrar de um modo sistemático a existência e a valia, em termos de análise, de outras possibilidades de recolha de informação que não devem ser ignoradas, as quais têm em comum o facto de prescindirem desse contacto naturalmente suscitador do que se chama interferência e estão direccionadas para fontes preexistentes de materiais informativos.
Sob a designação comum de métodos não interferentes o autor aponta um conjunto diversificado de processos de inventariação de elementos úteis para a investigação em ciências sociais - os dados encontrados, os dados captados e os dados recuperados - acrescentando ainda os que derivam do acesso a esse recurso de informação imensa que a Internet constitui. E revela, recorrendo a uma abundante soma de casos concretos, as singularidades, as potencialidades e as limitações desses processos no estudo da realidade social.
Métodos Não Interferentes na Pesquisa Social é uma obra actual, concisa e escrita de modo claro. Destina-se aos estudantes das áreas das ciências sociais, introduzindo-os em matérias relevantes da sua formação metodológica, mas igualmente aos docentes e investigadores, encorajando-os a usarem métodos não interferentes.

RAYMOND M. LEE é professor de Métodos de Pesquisa Social no Departamento de Ciências Sociais e Políticas da Royal Holloway, da Universidade de Londres. Tem escrito largamente sobre uma variedade de temas metodológicos, incluindo problemas suscitados pela pesquisa respeitante a questões sensíveis, como a pesquisa em contextos de risco, e sobre o impacto das novas tecnologias sobre os processos de pesquisa.