Autores
Voltar atrás

Michael Cunningham

Biografia

Michael Cunningham nasceu a 6 de Novembro de 1952, na cidade de Nova Iorque. Cresceu e estudou em Cincinnati, no estado do Ohio onde, com apenas quinze anos de idade, tomou a decisão de se tornar escritor ao ler Mrs. Dalloway de Virginia Woolf.

Terminado o ensino secundário, ingressou na Universidade de Stanford como estudante de Literatura Inglesa, formação que conclui em 1975. Transitou depois para a Universidade de Iowa, onde obteve em 1980, um mestrado em Belas Artes.

Em 1989 viu o seu conto White Angel ser escolhido para uma antologia, reunindo as melhores obras do género desse ano, o Best American Short Stories 1989. Publicou o seu primeiro romance no ano seguinte, com o título Uma Casa no Fim do Mundo (1990), que seria adaptado ao cinema. A obra relata a história de um triângulo amoroso invulgar, entre dois homens homossexuais e uma amiga mútua, e ganhou reconhecimento imediato por parte da crítica. Como resultado deste sucesso, Michael Cunningham ganhou uma bolsa atribuída pela Fundação Guggenheim em 1993.

Seguiu-se o romance Sangue do meu Sangue (1995), livro em que o autor descrevia os problemas da família Stassos, apresentando uma perspectiva original das relações entre o passado e o futuro.

Em 1998 publica As Horas, obra em que Cunningham presta homenagem ao romance que inspirou a sua carreira, Mrs. Dalloway. Repartindo a acção entre a Greenwich Village dos anos 80, Los Angeles da década de 40 e a Londres de Virginia Woolf, olivro foi visto pela crítica como um projecto ambicioso, mas bem sucedido, o que se confirmou com a atribuição dos prémios Pulitzer e Pen/Faulkner na categoria de Ficção. As Horas foi adaptado ao cinema em 2002, com nomes como Nicole Kidman, Meryl Streep e Julianne Moore no elenco.

Seguiram-se os romances Dias Exemplares, Ao Cair da Noite e A Rainha da Neve todos publicados em Portugal pela Gradiva. A mais recente obra do autor publicada em Portugal também pela Gradiva, em 2015, intitula-se Um Cisne Selvagem e Outros Contos. Nele Michael Cunningham inspira-se em dez contos de fadas clássicos dando uma nova vida à sua ressonância profunda fazendo da sua leitura uma surpreendente revelação. O livro conta ainda com as delicadas ilustrações da japonesa Yuko Shimizu que trabalha regularmente para a The New Yorker, o The New York Times, a Time e a Newsweek.