O Mundo e a Igreja. Que Futuro? - Ebook
- Edição Janeiro 2022
- Colecção
- ISBN 978-989-785-113-1
- Páginas 480
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“Os dois princípios entrecruzados, que têm de animar a todos são: por um lado, o amor, a bondade, por outro, a razão, a inteligência. A bondade sem a inteligência não abre caminhos novos e pode inclusivamente causar imensos estragos irreparáveis; a inteligência sem a bondade pode tornar-se cruel e fazer um sem-número de vítimas. A síntese é a razão sensível.”
ANSELMO BORGES
Leia aqui a Introdução.
A profunda e sólida formação do Autor em filosofia, teologia, antropologia e cultura clássica e contemporânea permite-lhe uma análise dos problemas a 360º e a sua escalpelização ao pormenor para ir em busca da sua raiz, e daí partir para a construção certeira de uma solução.
A argúcia na análise, o cruzamento de informação e de saberes, habilitam-no ao desenvolvimento sustentado de teses lúcidas, arrojadas e interpelantes que expõe, generosamente, à apreciação dos leitores.
A sua inteligência e generosidade põem ao nosso dispor horas e horas de estudo, de trabalho infindo de colectâneas de dados, de eventos e de acontecimentos que cada um de nós, isoladamente, teria dificuldade em agregar e interpretar e, por essa via, chegar aos fundamentos e a respostas a questões essenciais como a que permanece desde os alvores dos tempos sobre qual o sentido da vida.
Maria de Belém Roseira, in Prefácio
Devo ter lido todos os livros que o Padre Anselmo Borges publicou nos últimos vinte anos e ainda outros mais. Mesmo nos livros mais voltados para o grande público, a marca genética do académico, do filósofo, do antropólogo, do teólogo e, já agora, do ‘germanófilo’ é ostensiva.
Desta vez não é assim. Tudo lido e relido, só tenho uma coisa a dizer-vos: este é o cancioneiro de Anselmo Borges. Tudo está em sabê-lo recitar, cantar e decantar.
Por toda a obra, perpassam dois espaços ou dois tempos. O primeiro ‘espaço-tempo’ aponta para a dimensão pessoal, que toca e interpela cada um e cada qual, que evoca o sentido da existência e da finitude irrepetível, em busca da ciência e do mistério das coisas últimas.
No segundo brilha o ‘espaço-tempo’ da conversão comunitária, que há-de ser repto para a política, a economia e a cultura.
Paulo Rangel, in Posfácio