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Quem Manda?... - Nacional-Salazarismo e Estado Novo - Vol. I

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Quem Manda?... - Nacional-Salazarismo e Estado Novo - Vol. I

40% de desconto de 01/04/2024 a 30/04/2024

Fernando Pereira Marques

  • Edição Novembro 2021
  • Colecção Trajectos Portugueses, Livros acabados de sair de LEI DO PREÇO FIXO, Plano Nacional de Leitura
  • ISBN 978-989-785-105-6
  • Páginas 328
  • Capa Brochada/capa mole
  • Dimensões 23,00 x 15,50
€23,00 €13,80

Leia aqui um excerto.

«Quando Salazar, em jovem, já dizia não ser um ‘político’, o que ele repudiava, na realidade, era a democracia, as ideias de pluralismo e de pluralidade, a aceitação dos conflitos como inerentes à complexidade das sociedades abertas e que deveriam ser geridos por instituições legitimadas pelos cidadãos; a institucionalização e a assunção prática de direitos, liberdades e garantias. Esta negação da política como facto social, que foi integrada e consolidada na doutrina nacional-salazarista, no discurso e nas instituições do Estado Novo, introduziu, na memória colectiva portuguesa e na mentalidade de gerações uma desconfiança ainda hoje latente, quando não manifesta hostilidade, a essa categoria ‘nefasta’, ‘suspeita’, ‘viciosa’, ‘corrupta’: os ‘políticos’.»

QUEM VIVE?
PORTUGAL, PORTUGAL, PORTUGAL
QUEM MANDA?
SALAZAR, SALAZAR, SALAZAR

Nos anos áureos do Estado Novo este grito ecoou pelas ruas e praças do país sintetizando a doutrina que então se impusera, designada pelo autor de nacional-salazarismo, e que foi o cimento de um regime que duraria dezenas de anos. Detestando as encenações do poder que envolvessem multidões, orador cerebral e estilista apurado que nada tinha de um tribuno, Salazar foi o chefe que marcou e personalizou toda uma época. Qual o seu projecto de sociedade? Que sistema político construiu para garantir tal inusitada concentração de poder? Qual foi o papel das Forças Armadas e da Igreja? Como conseguiu Salazar sobreviver a alterações drásticas da situação internacional e às mais diversas crises internas?

Este livro, nos seus dois volumes, contribui para responder a estas e a outras questões que não só motivam o trabalho de investigadores como interpelam os portugueses.