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O MILAGRE EUROPEU

E. L. Jones

  • Edição Janeiro 2002
  • Colecção Trajectos
  • ISBN 978-972-662-881-1
  • Páginas 364
  • Dimensões 0 x 0
€5,00
Indisponível

Prosseguindo a edição de uma bibliografia de facto relevante para a compreensão do desenvolvimento, questão tão decisiva para Portugal, depois da obra fundamental de David Landes, A Riqueza e a Pobreza das Nações, e do livro importantíssimo de Alain Peyrefitte, O Milagre em Economia, a Gradiva publica, numa excelente tradução do economista e sociólogo Edgar Rocha, a nova edição de O Milagre Europeu, de E. L. Jones, uma obra fundadora, de leitura absolutamente incontornável.

Por que é que os Estados e as economias modernas se desenvolveram primeiro neste subcontinente semiperiférico que é a Europa? Este é, na verdade, um problema que está subjacente a todos os estudos sobre a industrialização e sobre o desenvolvimento económico. Utilizando um método analítico comparativo, Eric Jones encara o crescimento económico como resultando da interacção entre dois factores, o meio ambiente e o sistema político, concluindo que essa interacção foi favorável, no caso europeu, ao contrário do que aconteceu no Império Otomano, na Índia e na China.

A visão de Eric Jones relativamente ao progresso ocidental é, pois, distinta da que encontramos nas obras de Perry Anderson, Fernand Braudel, Sir John Hicks, Douglass North e Robert Thomas, W. W. Rostow e Immanuel Wallerstein. De facto, trata-se de um esforço pouco habitual no sentido de confrontar as realidades europeia e asiática. O autor analisa as origens e as vantagens a longo prazo da contenção do crescimento populacional e acentua a importância da descentralização política, ao mesmo tempo que demonstra que os Estados europeus se mantinham ligados por uma cultura e um sistema económico comuns.

Nesta segunda edição, o Professor Jones acrescentou uma nova introdução e uma actualização do guia bibliográfico.