Autores
Voltar atrás

Victor Mesquita

Biografia

Formado na escola do Mosquito, Diabrete e Mundo de Aventuras (onde se estreou em 1957 com Nos Caminhos do Passado), Victor Mesquita (1939) evidencia-se nos anos 70. A sua carreira na banda desenhada foi sempre repartida com outras artes e ofícios, destacando-se a publicidade e a pintura, áreas cujo nível de exigência em termos de criatividade e técnica, levou para a BD.

Depois de Viriato, no Jacto (1973), inicia a saga dos Navegadores do Infinito no Cinéfilo (1974). Cria e dirige a revista Visão, a partir de 1975, onde publica Matei-o a 24 (com Machado da Graça), Fábula de um Passado Recente (com Zé Paulo), Gemadinha (com André), Vietname - Uma Vitória do Homem (com Machado da Graça), e o início do seu trabalho mais conhecido: Eternus 9. Eternus 9 - Um Filho do Cosmos foi concluído para publicação em álbum em 1979, conhecendo edições em francês e flamengo.

Seguem-se algumas colaborações diversas em publicações como Fungagá da Bicharada, Jornal Kalkitos, Expresso e no álbum colectivo Oito Séculos de História de Portugal.

Mesquita realizou ainda o levantamento da BD portuguesa para a Histoire Mondiale de la Bande Dessinée das edições Pierre Horay.

Regressa aos álbuns de Ficção com Trilogia com Tejo ao Fundo (1995) e com o colectivo O Síndroma de Babel e outras estórias (1996, ano em que assina a imagem gráfica do FIBDA). Em 1998, Mesquita integra a exposição Perdidos no Oceano, colectiva de BD portuguesa apresentada no Festival de Angoulême.

Em 2008, Mesquita foi distinguido com o Troféu Honra do Festival Internacional de Banda Desenhada da Amadora de 2008, o mais prestigiado prémio da BD portuguesa.