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Da Alvorada à Decadência

De 1500 à Actualidade - 500 Anos de Vida Cultural do Ocidente

Jacques Barzun

  • Edição Janeiro 2003
  • Colecção Fora de Colecção
  • ISBN 978-972-662-924-5
  • Páginas 848
  • Dimensões 0 x 0
€15,00 €13,50
Indisponível

«[Um] colossal estudo de cinco séculos do recuo cultural da civilização.»
William Safire, New York Times

Muito conceituado em todo o mundo por cerca de trinta obras de história e crítica cultural, o mestre historiador Jacques Barzun traça agora numa narrativa contínua o resumo das suas descobertas e conclusões sobre o conjunto da cultura ocidental a partir de 1500.

Em Da Alvorada à Decadência, Barzun descreve o que o Homem Ocidental forjou desde o Renascimento e a Reforma até à actualidade, à dupla luz do passado e das mais prementes preocupações do presente. Apresentando personagens e incidentes com o estilo e elegância literários que o caracterizam, Jacques Barzun dá especial atenção àqueles que têm sido esquecidos ou obscurecidos, pondo em evidência, numa série de absorventes capítulos, o papel recorrente de grandes temas culturais ao longo das épocas.

Os triunfos e derrotas dos últimos quinhentos anos dão forma a uma saga inspiradora que vem alterar a actual impressão de uma longa história de opressão por parte do homem branco europeu. As mulheres e os seus feitos ocupam um lugar de relevo, e a liberdade (mesmo nas questões sexuais) não é uma invenção das últimas décadas. E, ao classificar o presente como um momento de declínio e não de apogeu, Barzun não está de modo algum a profetizar o fim da civilização. Pelo contrário, apresenta a decadência como o desfecho comum dos grandes períodos da história e como uma das condições necessárias da eminente renovação criativa da cultura ocidental.

Com Da Alvorada à Decadência, Jacques Barzun oferece-nos, pois, uma síntese magnífica, só possível após uma vida inteira dedicada ao estudo dos mais diversos aspectos da nossa cultura.

«Jacques Barzun nasceu para escrever este livro, mas não poderia tê-lo feito aos 50 anos. É uma obra-prima digna de um verdadeiro mestre: um homem que dedicou a vida inteira a desenvolver um sentido de perspectiva que só a sabedoria, e não apenas o conhecimento, pode conceder. Felizmente viveu o suficiente para concluir um livro que mais ninguém poderia sequer iniciar.»
Anne Fadiman, editora de The American Scholar

«Qual a importância para o mundo da Revolução Americana da década de 1770? E a da Revolução Francesa, que começou em 1789? Jacques Barzun abordou repetidamente estas e outras questões relacionadas numa série extraordinária de livros (já para não falar das prelecções, conferências e conversas informais) ao longo de mais de meio século [...] Nenhum outro autor poderia produzir um tão rico e diverso resumo de tudo [...].»
Eric Bentley, autor de The Playwright as Thinker

«Este é um livro extraordinário. Jacques Barzun possui uma erudição de uma amplitude e profundidade incomparáveis. Nenhum outro autor poderia traçar a história de meio milénio com semelhante clareza, elegância, fôlego narrativo e penetração intelectual. Torna-se mais que nunca evidente que Jacques Barzun é um dos grandes tesouros culturais do nosso tempo.»
John Silber, chanceler da Universidade de Boston

«Jacques Barzun não se limitou a estudar a cultura europeia; viveu-a com rara intensidade. Neste livro faz a síntese, acessível ao leitor comum, dos seus ensinamentos históricos. A obra assenta sobre quatro grandes épocas a partir do Renascimento. Dentro de cada uma delas, sustentando os temas sociais e intelectuais que as interligam, juntam-se as multidões de indivíduos criativos -- artistas e intelectuais -- que se esforçaram por dar forma e sentido à nossa turbulenta, dinâmica cultura. Baseado nos seus encontros pessoais com estas figuras ao longo de uma vida dedicada ao estudo, Barzun criou uma vasta galeria de retratos em miniatura, comparáveis aos fragmentos multicolores com que os artistas bizantinos conferiam cor e substância vitais aos seus magníficos mosaicos. Uma obra extraordinária.»
Carl E. Schorske, professor jubilado da Universidade de Princeton

«Esta obra surpreendente e monumental merece bem um lugar ao lado de Gibbon, e em virtude da mesma variedade de qualidades: uma majestosa revisão de quinhentos anos de história, realizada em grande estilo, com vasta erudição e um idiossincrático sentido crítico que seduz continuamente o leitor.»
Alistair Cooke

«Um tour de force em tom coloquial [...] Barzun introduz em cada uma destas páginas um sereno bom senso, um conhecimento mais que enciclopédico e uma inabalável indignação perante as oportunidades perdidas e os ideais traídos. Em quase todas as páginas, o autor faz questão de dar a ouvir outras vozes que não a sua, desde Lutero, Erasmo e Montaigne a Marcel Duchamp, James Joyce e Andy Warhol [...] Este livro constitui aquilo a que costumava chamar-se uma "educação liberal", e deveria servir para reabilitar essa velha expressão.»
John Russell, autor de Matisse: Father & Son e de London

«Definir a cultura ocidental é a mais delicada e complexa das tarefas. Jacques Barzun é um dos mais cultos representantes da civilização ocidental e o seu livro contém a experiência e o reflexo de uma vida inteira. Barzun diz-nos que não podemos julgar os séculos passados com base nos nossos padrões actuais e que devemos reconhecer que esses séculos, por muito diferentes que tenham sido, fizeram de nós o que somos.»
Noel Annan, autor de Our Age

«Da Alvorada à Decadência é uma retrospectiva pessoal, espirituosa, erudita, vigorosa e, sobretudo, sagaz do último meio... milénio. O leitor lerá esta obra com crescente interesse e voltará a ela repetidas vezes para saborear as suas partes favoritas.»
Gertrude Himmelfarb, autora de One Nation, Two Cultures

«Esta magistral, provocadora e muito acessível apreciação do último meio milénio da cultura ocidental é o antídoto perfeito para o consumismo estupidificante dos nossos tempos. É difícil imaginar que um outro autor que não Jacques Barzun pudesse escrever esta cativante obra de história. Lê-la é como participar num estimulante seminário com um dos intelectos mais enérgicos e melhor informados dos nossos dias.»
Diane Ravitch, Universidade de Nova Iorque