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Linguagens da Arte

Uma abordagem a uma teoria dos símbolos

Nelson Goodman

  • Edição Janeiro 2006
  • Colecção Filosofia Aberta
  • ISBN 978-989-616-108-8
  • Páginas 288
  • Dimensões 0 x 0
€15,14 €9,08
Indisponível

Esta obra, originalmente publicada em 1976, tornou-se rapidamente um «clássico moderno» da estética filosófica, motivando inclusivamente o desenvolvimento exponencial que a disciplina tem conhecido desde então. Sem abandonar os seus pressupostos a-realistas e nominalistas, Nelson Goodman, aborda de forma profunda e estimulante vários problemas centrais da filosofia da arte: o problema da natureza da representação pictórica realista (recusando a teoria da arte como imitação ou mimesis), o problema mais geral da representação artística, o problema da autenticidade na arte e o papel cognitivo das artes. Abordando não apenas a pintura, a literatura e a música, mas também a dança e a arquitectura, Goodman apresenta uma perspectiva polémica das artes, que urge discutir criticamente.

Do máximo interesse para estudantes de Filosofia, Artes, Arquitectura e Literatura, esta é uma obra central da bibliografia filosófica contemporânea.

«A diferença entre arte e ciência não é a que existe entre sentimento e facto, intuição e inferência, deleite e deliberação, síntese e análise, sensação e cerebração, concreção e abstracção, paixão e acção, mediação e imediação ou verdade e beleza, mas antes uma diferença de dominância de certas características específicas de símbolos.»
NELSON GOODMAN

«Como Dewey, Goodman revoltou-se contra o dogma empirista e os dualismos kantianos que compartimentalizaram o pensamento filosófico [...] Ao contrário de Dewey, Goodman fornece uma argumentação pormenorizada e incisiva, e mostrou precisamente onde os dogmas e dualismos se desfazem.»
RICHARD RORTY, The Yale Review


NELSON GOODMAN (1906-1998) foi um dos mais importantes filósofos americanos do séc. XX. Conhecido sobretudo pelo seu trabalho relativo ao problema da indução (Facto, Ficção e Previsão, 1954), abordou também temas da metafísica (Modos de Fazer Mundos, 1978) e da filosofia da arte. Partindo do positivismo lógico, Goodman aceita algumas das ideias centrais deste movimento, como o nominalismo (a crença de que não há universais, como a brancura), rejeita outras (como a suposta superioridade da ciência na tarefa de conhecer o mundo) e abraça algumas das consequências mais polémicas desse movimento (o extremo anti-realismo, que declara ser tudo uma construção linguística).